quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ácidas Palavras

Ácidas palavras, que são jogadas para fora
Se tornam armas mortais, que atingem o seu alvo
Sem deixar nenhum vestígio físico
Causando uma arquitetura de sofrimento

Entre lágrimas que escorrem da minha face
Angústias me trazem o desespero contido em silêncio

Sonhos se tornaram pesadelos, que petrificam minhas lembranças
Sou engolido por crateras, que se abrem aos meus pés
Ignorando a hipótese de um suicídio, vejo meu mundo como umbral
Sem rumo tomar a mágoa é a única coisa que me alimenta

Entre lágrimas que escorrem da minha face
Angústias me trazem o desespero contido em silêncio

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Roleta Russa

Minha vida está passando muito rápido
No giro de roleta russa, não sei onde vai parar.
Tento deixar os meus olhos abertos
Agarro-me às promessas em busca de segurança

Pisando em espinhos, em caminhos perpétuos
Meu sangue respinga deixando rastros
Subindo nos mais altos de minhas loucuras
Equilibrando-me numa linha de amor e ódio

Náuseas e tonturas, me trazem para o mundo real
Ouço gritos dentro de mim, pule!
Estilhaços de lembranças violaram a minha mente
Carregando um pacote de odisséias de frustrações

Minha vida esta passando
Minha vida esta se desfragmentando

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Círculo de Violência

Violência cadenciada nas ruas tortas
Em cidades cheias de poluição urbana
Sinto odores de cadáveres, espalhados nas esquinas
Gritos alertam por mais luxurias

Nos braços tatuagens em cima de veias
Sinalizando grupos sociais cada vez maiores
Crianças brincam com balas de chumbo
Vozes maliciosas dizem continuem

Decadência tecnológica foi o pavio?
Para que a população se tornassem fantoches
Respirando a poluição global, deixada pela ignorância
Miséria é o sobrenome do povo

O círculo de violência se inicia
Levante suas armas, e acerte o primeiro
Não importa quem for...
Não importa quem for...