terça-feira, 23 de outubro de 2012

Agonia

A agonia afugenta todos os meus pensamentos, estou engolindo meus pesadelos,
Me engasgo com todo o ódio que a agonia disseminou dentro dele
Urticárias caminham sobre a minha pele como um carinho de uma aranha
Gritando em silêncio, ouço todas as palavras de desculpas que não foram ditas

Abro meus olhos, mas não vejo ninguém, porque as minhas lágrimas embaçam a minha retina
E tudo que existe de bom em mim é camuflado pela agonia que brinca com a minha alma
Sofrimento me chama na calada da noite, para uma partida de xadrez,
Posso ouvir a sua risada de cinismo e o sorriso cínico pintado na face do mau
Que empunha o punhal da mentira sobre a minha cabeça

Agonia vem brincar de fantoche
Agonia vem me mostrar como eu saio do meu infortúnio.

Lágrimas mostram a fraqueza que o individuo tem de mostrar a compaixão
Estranhos momentos de equilíbrio, parece uma obra de arte jogada no chão
Tudo que o arquiteto construiu ao longo de sua penitência,
Fortalece os pilares da sua consciência que resiste ao desgaste do tempo.

Agonia vem brincar de fantoche
Agonia vem me mostrar como eu saio do meu infortúnio.



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